Friday, May 05, 2006

Sob o sol



O sol , ancestral sol
Vai perdendo a luz
E a aparente jaula de carne vai perdendo seu pudor
Desejos incontidos aos quatro ventos

Proclamados com orgulho
Massificação de pensamentos
Subtração da vida
Ânsia e busca correm como o vento

O tempo sem face
Desvairado reclama a posse do fim
O mesmo fim que fomenta toda carne
Fomenta o mais puro amor

O tempo não para
Luz e trevas na trilogia humana
Rosas nas mãos , sangue no olhar

Apagam-se as luzes
Apagam-se os vivos nesta terra
Choram os justos com fraterno amor
Porque o ser humano escureceu
Feito sol...sob o sol

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